Autor: Shel Silverstein
Editora: Companhia das Letrinhas
Número de Páginas: 120
Ano: 2018
Avaliação: ☆☆☆☆☆♡
Sinopse: Na continuação do clássico A parte que falta, Shel Silverstein reflete com sua poesia singela e emocionante sobre amor-próprio e completude. Um livro infantil para todas as idades. A parte que falta está em busca de alguém para completar. Após ser abandonada pelo ser circular, ela aguarda um par perfeito em que possa se encaixar. Ela quer conhecer o mundo, e precisa de alguém que a faça rolar. Mas muitos seres não sabem nada sobre encaixe, outros já têm partes demais e alguns não sabem nada de nada. A parte que falta até encontra um encaixe perfeito, mas sua jornada juntos dura muito pouco. Até que ela se depara com o Grande O, um ser completo, que rola sozinho, e que pode dar a ela um ensinamento que mudará seu modo de enxergar a vida. Nesta história, leitores de todas as idades vão refletir junto com a parte que falta sobre como podemos nos transformar e descobrir como evoluir nosso amor-próprio. Afinal, será que não podemos todos rolar por nós mesmos em nossas jornadas?
“Eu quero dar esse livro para todas as pessoas que eu conheço.” — Jout Jout
“Não era um pedaço de pizza. Nem um chapéu de palhaço. Desista se pensou numa casquinha de sorvete… Aqui conhecemos a parte que falta — e que queria companhia. Ela desejava ver o mundo. Quem seria delicado, divertido e inteligente para levá-la? Entre algumas decepções, percebeu que também decepcionava. Até que o Grande O apareceu e, sem querer, ensinou-lhe que tudo pode rolar!” — Fernanda Takai.
Nessa continuação iremos conhecer uma parte que está em busca de alguém que possa completá-la. Nessa caminhada em busca do par perfeito, a parte acabará enfrentando alguns obstáculos pelo caminho durante a sua jornada.
Vamos observando a parte tentar um encaixe perfeito, mas não é tão fácil assim. Em alguns momentos ela é notada, em outros ignorada. As vezes aproveitam seu charme enquanto alguns seres são mais tímidos e tem medo de aproximar-se da parte.
Em diversas situações a parte tentou de tudo para tornar-se mais atrativa para quem quer que passasse por ela, mas mesmo assim nada parecia dar certo até que ela encontrou o Grande O. Um ser completo que não tem espaço nenhum para que a parte possa encaixar.
Muitas reflexões vão surgindo no decorrer do livro, mas a que mais me toca é: E se na verdade você é alguém inteiro? Por que procurar algo para lhe completar se você pode ser/estar completo sozinho?
Nesse segundo livro assim como o seu anterior, somos bombardeados com diversas reflexões sobre a vida e sobre a incompletude – algo que não é nada fácil de lidar.
Não importa quantas vezes você tenha que correr atrás, o quanto você precise cair ou sacrificar, você pode ser completo do seu jeito.
As ilustrações são simples e delicadas. O interessante desse livro é que além de ser uma leitura rápida e com ilustrações simples, você consegue tirar o máximo proveito e ter ótimas reflexões sem precisar de algo “extremamente elaborado”.
Assim como o livro anterior, esse livro foi uma das minhas melhores leituras do ano. Não tem como não ficar apaixonado pelas mensagens que o livro passa.
Sugiro que você dê uma olhadinha nesse exemplar, pois com certeza é um bom investimento para a sua coleção.
Esse livro possuí capa dura e segue o mesmo estilo do anterior. Não tenho nada para reclamar quanto ao trabalho gráfico, pelo contrário, tenho apenas elogios a fazer sobre essa obra.