Gênero: Ação, Fantasia
Duração: 123 minutos
Classificação: 12 anos
Avaliação: ☆☆☆
Sinopse: Reúna um time dos super vilões mais perigosos já encarcerados, dê a eles o arsenal mais poderoso do qual o governo dispõe e os envie a uma missão para derrotar uma entidade enigmática e insuperável que a agente governamental Amanda Waller (Viola Davis) decidiu que só pode ser vencida por indivíduos desprezíveis e com nada a perder. No então, assim que o improvável time percebe que eles não foram escolhidos para vencerem, e sim para falharem inevitavelmente, será que o Esquadrão Suicida vai morrer tentando concluir a missão ou decidem que é cada um por si?
No filme conhecemos Amanda Waller, uma agente governamental que tem como objetivo juntar uma força tarefa que será composta por pessoas com várias habilidades, porém eles não são os “mocinhos” da história e sim um grupo de degenerados. Amanda Waller tem certeza que irá conseguir comandar o time com mão de ferro, afinal sendo quem ela é essa tarefa não é impossível.
Os acontecimentos se passam logo após o filme Batman Vs. Superman.
Com isso em mente, Amanda começa a apresentar os vilões e vamos conhecendo um pouco da história de cada um com direito a uma música diferente para cada personagem que aparece em tela, enquanto ela explica sobre o mesmo.
Após isso, Amanda põe seu plano em ação depois de uma missão mal sucedida e precisa que a força tarefa consiga completar tal missão não se importando com as consequências. Caso contrário, eles serão culpados pelo fracasso da missão, como se os mesmos tivessem organizado o ataque desde o início, ou também podem ser mortos porque em se tratando de Amanda Waller, todo cuidado é pouco.
O esquadrão é composto por: Arlequina, Pistoleiro, Amarra, Capitão Bumerangue, Magia, Katana, Rick Flag, Crocodilo e El Diablo. Ótimos personagens, porém infelizmente nem todos foram bem aproveitados como alguns.
Alguns pontos eu gostei muito no filme, outros nem tanto, mas foi uma boa história com um começo interessante, apesar de pequenos furos. Algo que me incomodou muito foi em como o relacionamento do Coringa e da Arlequina foi apresentado, pois por ser um relacionamento tóxico, bem abusivo e repleto de violência, mostrar algo diferente disso fica completamente fora de contexto – o que de fato aconteceu em alguns momentos – , mas espero um próximo filme para ver como as coisas irão se desenrolar.
O coringa não teve tanto tempo de tela como eu gostaria, gostei da atuação de Jared Leto, apesar de precisar de um pouco mais para uma conclusão mais precisa, eu acho que podemos esperar algo interessante. Não gosto de comparar atuações/atores, mas muita gente quer/ou não que esse Coringa seja melhor que o anterior, mas acho que no momento só podemos aguardar, pois pelo pouco que apareceu não dá nem para comparar com o anterior.
Outro ponto que me incomodou foi terem colocado o esquadrão como um grupo que estava juntando-se por uma causa maior e isso resultou em uma amizade. Foi uma situação forçada demais.
Gostaria de ter visto mais sobre o El Diablo e a Katana, pois acho que os personagens poderiam ter sido melhor aproveitados. Mas, estou dando um “desconto” por ser o primeiro filme e por ter muita coisa acontecendo em tela, então espero que tenha sido apenas um começo para algo bem maior.
Vale dar um destaque especial para a Arlequina, Amanda Waller e o Pistoleiro. Gostei muito das atuações e não tem como você não simpatizar com eles logo de cara e ansiar por mais e mais dos personagens a cada momento.
Vi o filme dublado e apesar de não ter gostado da voz da Arlequina, a dublagem está boa na medida do possível e com vozes conhecidas, o que faz com que o espectador fique bem confortável.
O filme está engraçado, com uma fotografia bem colorida e muito chamativa, o que me deixou eufórica. A trilha sonora está maravilhosa e sai do cinema com várias músicas na cabeça. Foi um filme divertido e com alivio cômico na medida certa, com pequenos tons sombrios e repleto de cenas de ação.
A DC começou bem, mas pode melhorar muito mais e agora é esperar pelo próximo filme com os personagens e apostar que os outros serão cada vez melhores.
