Autora: Lisa Kleypas
Editora: Arqueiro
Número de páginas: 288
Ano: 2015
Avaliação: ☆☆☆☆♡
Sinopse: Apesar de sua beleza e de seus modos encantadores, Annabelle Peyton nunca foi tirada para dançar nos eventos da sociedade londrina. Como qualquer moça de sua idade, ela mantém as esperanças de encontrar alguém, mas, sem um dote para oferecer e vendo a família em situação difícil, amor é um luxo ao qual não pode se dar.
Certa noite, em um dos bailes da temporada, conhece outras três moças também cansadas de ver o tempo passar sem ninguém para dividir sua vida. Juntas, as quatro dão início a um plano: usar todo o seu charme e sua astúcia feminina para encontrar um marido para cada, começando por Annabelle.
No entanto, o admirador mais intrigante e persistente de Annabelle, o rico e poderoso Simon Hunt, não parece ter interesse em levá-la ao altar – apenas a prazeres irresistíveis em seu quarto. A jovem está decidida a rejeitar essa proposta, só que é cada vez mais difícil resistir à sedução do rapaz.
As amigas se esforçam para encontrar um pretendente mais apropriado para ela. Mas a tarefa se complica depois que, numa noite de verão, Annabelle se entrega aos beijos tentadores de Simon… e descobre que o amor é um jogo perigoso.
No primeiro livro da série As Quatro Estações do Amor, Annabelle sai em busca de um marido, mas encontra amizades verdadeiras e desejos intensos que ela jamais poderia imaginar.
Annabelle Peyton é uma moça decidida a arranjar uma marido a qualquer custo, mas como fará isso se não recebe nem um convite para dançar em um evento, quem dirá uma proposta de casamento??!! Suas roupas parecem desgastadas e sua família está com grandes dividas. Quem iria querer casar com uma jovem que nem sequer pode pagar um dote? É assim que começamos a história da nossa personagem principal.
– Você… Você não deveria me olhar desse jeito.
Cortesmente, ele sussurrou em resposta:
– Com você aqui, não consigo olhar para mais nada.
Annabelle está quase virando uma solteirona e precisa arrumar um marido para tirar a família da miséria, mas como fazer um aristocrata se interessar por ela? Ela e outras jovens (que estão sempre sentadas no fundo do salão tomando chá de cadeira durante a temporada) resolvem formar um grupo. Com o intuito de arrumar pretendentes umas paras as outras as jovens resolvem começar por Annabelle que é a mais velha e precisa com mais urgência.
Nesse clima que começa a caçada aos futuros maridos.
Existe uma razão para a Stra. Peyton e suas amigas devoradoras estarem solteiras, Hunt. Elas são problemáticas. Se os eventos de hoje não deixaram isso muito claro, então não há esperança para você.
Trata-se de um romance de época, então vocês imaginam o “desespero” da jovem para encontrar um marido, pois caso não consiga ela terá de recorrer a uma opção nada agradável; ela não nasceu para ser amante de alguém, mas se isso for sua única opção?
(…) Com todo o carinho. Evie, a safada.
Simon Hunt é um homem inconveniente e sem qualquer educação, além de tudo não é um aristocrata, mas conseguiu abrir caminho na sociedade com muito esforço e está completamente fissurado na jovem Annabelle. O problema é que eles não conseguem ficar em um único local sem soltar farpas um para o outro e a coisa começa a ficar mais louca quando ele decide que fará da jovem sua amante.
O livro é engraçado e com diversas cenas que me fizeram ficar ávida por mais. Cada capítulo deixa o leitor empolgado pela leitura e os personagens secundários fazem um ótimo papel.
Trata-se de uma série, por isso os demais personagens são trabalhos aos poucos e cada um tem sua personalidade marcante, o que faz tudo ficar cada vez mais envolvente.
– Isso mesmo – concordou Daisy atrás dela – Amigas de verdade não se importam em segurar sua cabeça enquanto você põe os bofes para fora.
Foi uma ótima leitura e como os personagens não se apaixonam logo de cara eu consegui me concentrar mais no romance.
Contudo em alguns momentos fiquei um pouco chocada com certas atitudes, afinal parecia que a Annabelle só pensava em dinheiro, mas tento entender visto que a mãe dela faz de tudo (tudo mesmo) para pagar as dividas da família e se colocava em situações humilhantes para que a filha não aceitasse ser amante de ninguém.
O livro deixa um pequeno gancho sútil sobre o próximo casal que tem um encontro interessante (que envolve roupas de baixo e uma situação embaraçosa, porém divertida).
A editora está de parabéns porque a diagramação está simples porém bonita, não achei qualquer erro na leitura e a capa é realmente linda.
Mesmo não sendo um dos meus gêneros favoritos resolvi arriscar devido a reputação da autora e não me arrependi nenhum pouco da leitura.
– Ainda não causei a perdição de nenhuma dama – disse Hunt, erguendo as cúpulas dos pratos e pondo-as de lado.- Em geral eu as persigo depois de já estarem perdidas.