Autores: Ashley Edward Miller e Zack Stentz
Editora: Novo Conceito
Número de páginas: 176
Ano: 2014
Avaliação: ☆☆☆
Sinopse: Resolvendo o crime. Uma expressão facial por vez. O ano letivo de Colin Fischer acabou de começar. Ele tem cartões de memorização com expressões faciais legendadas, um desconcertante conhecimento sobre genética e cinema clássico e um caderno surrado e cheio de orelhas, que usa para registrar suas experiências com a MUITO INTERESSANTE população local.
Quando um revólver dispara na cantina, interrompendo a festinha de aniversário de uma das garotas, Colin é o único que pode investigar o caso. Está em suas mãos provar que não foi Wayne Connelly, justamente aquele que mais o atormenta, que trouxe a arma para a escola.
Afinal de contas, a arma estava suja de glacê, e Wayne não estava com os dedos sujos de glacê…
Nesse livro conhecemos Colin Fischer, um adolescente que acabou de entrar no colegial e tem muita dificuldade para entender as pessoas, pois o mesmo possuí a Síndrome de Asperger. Infelizmente nem todos sabem conviver direito com a situação de Colin, e vemos isso no primeiro dia de aula quando alguém força sua cabeça dentro do vaso sanitário!
Colin anda com vários cartões que contém expressões faciais para poder entender o que as pessoas “querem dizer”, porque em alguns momentos ele não consegue compreender a situação em que se encontra e isso acaba sendo algo muito complicado para ele. Afinal, aquela pessoa está triste ou com raiva do que ele acabou de dizer?
É um mundo muito complicado para alguém que tem a Síndrome de Asperger (para quem não sabe é uma doença que envolve um certo grau de autismo, conheço bem de perto porque meu primo tem) e mesmo com Colin sofrendo nas mãos de outros adolescentes ele continua sendo uma pessoa que não se deixa abater facilmente.
Durante a leitura vamos vendo o grau da síndrome de Colin e o que ele costuma fazer em determinadas situações, como por exemplo: escrever tudo em um caderno, investigar as situações escritas no caderno, ter uma ótima memória, ter um ótimo poder de dedução e outras coisas ligadas diretamente a síndrome, como por exemplo a dificuldade de interagir e entender as pessoas.
Quando uma arma é disparada no colégio, Colin acaba ficando curioso para descobrir quem trouxe a arma para lá e por que disparou ela.
Temos um personagem interessante e inteligente, apesar de ter achado algumas coisas bem mecânicas, mas como a síndrome afeta as pessoas de formas diferentes, não posso opinar muito sobre a personalidade de Colin!
Gostei da leitura, apesar de não ter sido uma das melhores do ano, mas vale a pena dar uma conferida.
É algo leve e com uma ótima lição de vida, pois nem todos são o que transparecem ser e tenho certeza que vocês vão ficar impressionados com a capacidade de Colin para solucionar esse mistério.