
Autor: Douglas Adams
Editora: Sextante
Número de páginas: 204
Ano: 2009
Avaliação: ☆☆☆☆☆♡
Sinopse: Arthur Dent tem sua casa e seu planeta (sim, a Terra) destruídos em um mesmo dia, e parte pela galáxia com seu amigo Ford, que acaba de revelar que na verdade nasceu em um pequeno planeta perto de Betelgeuse.
Considerado um dos maiores clássicos da literatura de ficção científica, este livro vem encantando gerações de leitores ao redor do mundo com seu humor afiado. Este é o primeiro título da famosa série escrita por Douglas Adams, que conta as aventuras espaciais do inglês Arthur Dent e de seu amigo Ford Prefect. A dupla escapa da destruição da Terra pegando carona numa nave alienígena, graças aos conhecimentos de Prefect, um E.T. que vivia disfarçado de ator desempregado enquanto fazia pesquisa de campo para a nova edição do Guia do Mochileiro das Galáxias, o melhor guia de viagens interplanetário. Mestre da sátira, Douglas Adams cria personagens inesquecíveis e situações mirabolantes para debochar da burocracia, dos políticos, da “alta cultura” e de diversas instituições atuais. Seu livro, que trata em última instância da busca do sentido da vida, não só diverte como também faz pensar.
Conheci o guia do mochileiro por causa de um amigo que é muito fã do mesmo, apesar de hoje em dia não sermos mais amigos, mas pelo menos ficou uma coisa boa: Fiquei fã do escritor do guia do mochileiro.
Para critério de curiosidade esse não foi o primeiro livro que eu li da serie. Por incrível que pareça comecei a ler a serie pelo 5 livro, e fiquei encantada com a escrita do Douglas Adams e queria ler mais e mais. Hoje em dia posso dizer que sou uma grande fã do seu trabalho.
Esse é o primeiro livro da serie (como diz na capa: Volume um da trilogia de cinco) e somos apresentados a Arthur Dent, um personagem inglês e sem nada muito de incrível, que acaba se vendo em uma situação difícil aonde sua casa está prestes a ser demolida. Mas isso não é nada se comparado ao problema: O planeta Terra será destruído para a construção de algo. Peraí, volta tudo… o planeta Terra Alice? É o planeta Terra.
Junto com seu amigo Ford Prefect (que por sinal é um alienígena por assim dizer. Ford passou alguns anos na terra pesquisando sobre a mesma para criar um artigo que irá para o guia do mochileiro das galáxias, mas Arthur desconhecia esse “fato” sobre Ford), eles embarcam em uma espaçonave (de carona) e acabam fugindo do planeta antes dele ser explodido.
Mas como lidar com tudo isso? Arthur até aquele momento não sabia que existia vida fora da Terra, nem sabia que Ford fazia parte dessa “vida” e muito menos sabia como sobreviver a tudo isso sem entrar em pânico.
Em meio a essa aventura Arthur descobre muitas coisas e se depara com um universo todo para ser explorado, um robô depressivo (meu favorito) e situações totalmente inusitadas que são resolvidas de formas mais inusitadas ainda.
Posso dizer que esse é um livro inteligente, com tiradas legais e bem pensadas, e acima de tudo bem escrito.
Sem contar que O guia do mochileiro das galáxias é um manual para a vida no universo. E de vez em quando no livro vemos trechos do guia para explicações e conhecimento do leitor, e essas são minhas partes preferidas, pois da para ter noção do mundo que o Douglas criou e entender muita coisa nesse universo ainda não explorado pelo leitor que está tendo o primeiro contato com o guia.
Talvez quem for ler de primeira tenha que ler de novo ou prestar muita, pois algumas coisas ficam nas entrelinhas as vezes, eu particularmente li os três primeiros livros duas vezes cada.
Sem contar que da para refletir de forma inusitada e inteligente sobre questões da raça humana que você nem percebe.
Na leitura vemos as vezes Arthur não se conformando com a destruição da Terra, e tentando entender o propósito da vida e querendo que tudo volte ao normal ou que ele consiga um meio de reverter o quadro, sinceramente? Da um pouco de pena dele, pois já pensou em ser o último ser humano? Por sorte ele encontra …bom, isso vocês vão ter que ler para descobrir.
Tem muita gente que não curte muito esse tipo de leitura do Adams porque é meio cientifico e tudo mais, mas não se preocupem pois não chega a ser chato, mas é melhor indo aos poucos porque talvez se você for com “muita sede ao pote” deixe alguns detalhes passarem despercebidos.